Exclusivo Mundial
Fruto de uma investigação altamente secreta, e que me afastou completamente das lides de bloguista assíduo, estou agora apto a revelar uma descoberta explosiva! Esta prende-se com o facto de autores portugueses adoptarem identidades estrangeiras para venderem os seus livros em todo o Mundo.
De três nomes tenho já provas irrefutáveis, que apresentarei num futuro próximo. Mas, desde já, posso adiantar que Paul Auster, David Lodge e Nicolas Sparks são, efectivamente, Paulo Austero, David Loja e Nicolau Fagulhas, todos de nacionalidade portuguesa.
Em relação a Paulo Austero podemos dizer que o Livro das Ilusões é, decididamente, uma obra onde este autor relata a “aventura” que é a escrita de livros desde Trás-os-Montes, de onde é natural, para todo o mundo. Ainda que através de uma linguagem cifrada e simbólica, o próprio nome diz tudo!...
Por outro lado, David Loja é, ou melhor, foi um modesto empregado de mesa, que se dividia entre a Quarteira, durante a semana, e Albufeira ao fim-de-semana. Da constante observação dos seus clientes ingleses, acabou por perceber a essência do humor britânico e escrever obras conhecidas no mundo inteiro.
Nicolau Fagulhas, ex-bombeiro de Almeida, vai buscar a sua inspiração ao profundo amor-não-correspondido que nutre pelo seu musculado ex-colega de profissão, Arnaldo.
Temos muitas outras suspeitas em relação a muitos outros autores. Desconfiamos também que muitos autores, que se dizem estrangeiros, nem são conhecidos no país de onde dizem que são. Dizem que são estrangeiros para se aproveitarem da atitude provinciana do portuga que tem aquela irritante mania de acreditar que o que vem lá de fora é que é bom!
Mas, e isto é verdadeiramente fantástico e, ao mesmo tempo, absurdo, temos ainda uma outra revelação a fazer: existem autores estrangeiros que se fazem passar por portugueses! Sim, é inacreditável mas é verdade!
O primeiro caso trata-se de um autor que não sendo português é de expressão portuguesa: Paulo Coelho é, na realidade, Paul Rabbit.
Esta investigação vai agora no princípio, mas pode tomar proporções gigantescas. Parece-me que isto é bem o espelho do que se passa no mundo em geral, em que ninguém quer ser aquilo que é, mas sim outra coisa qualquer!